Lição 1 | O Que é Arcing?
A grande Ideia
“Existe uma diferença entre o ponto principal e o meu ponto favorito.”
É crítico entender a citação acima se iremos discernir o significado de uma passagem. Pois nossa inclinação natural é nos prender ao versículo que primeiramente fala ao nosso coração e então tentar encaixar o resto da passagem naquele verso. Mas fazer isso pode muito bem inverter a estrutura do texto ao avesso, distorcer o significado, e deixar outros versículos à margem. Para entender propriamente a passagem, devemos entender qual é o ponto principal do autor e como cada premissa no texto está trabalhando a fim de chegar neste ponto. Fazer isso aumenta tanto a clareza quanto a glória de nosso versículo favorito, e pode até mesmo adicionar outros favoritos à lista.
Uma Breve História de Arcing
Arcing foi desenvolvido por Daniel Fuller começando em 1953, enquanto ele era professor no Fuller Theological Seminary (Seminário Teológico Fuller). Usando o método de estudo indutivo da Bíblia como fundação, Fuller começou a desenhar arcs sobre seções de uma passagem da Escritura para indicar quais versos estavam mais diretamente relacionados. Ele continuou a desenvolver e ensinar Arcing pelos próximos seis anos até que sua abordagem se tornou mais ou menos o método completo que usamos hoje, com exceção de alguns nomes de relacionamentos e a disposição vertical dos arcs. Arcing tem sido ensinado desde então de várias formas em cerca de uma dúzia de faculdades e seminários por pessoas como John Piper, Tom Steller, Thomas Schreiner, Scott Hafemann, Gregory Beale e Wayne Grudem.
**Este resumo é derivado de um artigo de Alexander Kirk.